Além da forte oposição da Câmara Municipal, que a quer longe da Secretaria de Saúde, Fátima enfrenta outra luta encarniçada contra os próprios colegas de profissão: os médicos. Desde a última terça-feira, anestesiologistas conveniados à prefeitura estão de braços cruzados e assim ficarão até que Fátima resolva quitar os honorários da categoria, que estão atrasados há um ano.
O sindicato dos médicos (Simego) afirma que o último pagamento foi realizado em julho de 2016 e o valor acumulado da dívida chega a R$ 15 milhões, relativo a 47.804 procedimentos. Participam da paralisação cerca de 300 médicos.
Fátima é um caso raro de gestor que não consegue agradar ninguém. Nem a sua própria categoria.