Denunciados pelo promotor Ramiro Carpenedo Netto por suposta participação na organização criminosa que desviou mais de R$ 70 milhões do Parque Mutirama, o ex-presidente da Agência de Turismo e Lazer de Goiânia (Agetul) Dário Paiva e o ex-diretor administrativo e financeiro do órgão Geraldo Magela afirmam que receberam proposta de delação premiada por parte do Ministério Público, mas recusaram.
A informação está no site do jornal O Popular. Magela diz que a proposta do MP teria sido feita por um promotor ainda dentro de sua casa, na manhã de sua prisão preventiva no dia 23 de maio deste ano. “Disse que eu poderia ser beneficiado se eu delatasse os esquemas que por ventura tivessem ocorrido na gestão do Mutirama”, afirma. Ambos dizem que não aceitaram a delação porque não têm nada a delatar.
O MP afirmou que não vai se pronunciar sobre o assunto porque há partes da Operação Multigrana que continuam sob sigilo.