Por sorte do prefeito Iris Rezende (PMDB), a inchadíssima folha salarial da Comurg até hoje não entrou no cálculo dos gastos com funcionalismo para efeitos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), apesar de ser custeada pelo Executivo. Se isto acontecesse, a prefeitura já estaria infringindo a Lei (que estabelece um teto para este tipo de gasto) há muito tempo.
Esta informação absurda foi publicada hoje, segunda-feira, pelo jornal O Popular, em reportagem que trata dos estudos da companhia para terceirizar parte dos seus serviços. Estes estudos foram encomendados pelo prefeito Iris, que pensa na terceirização justamente para se desfazer do alto valor gasto com funcionalismo na Comurg.
A companhia é famosa pelos escândalos que envolvem os seus marajás, que recebem em média R$ 50 mil por mês, conforme notícias publicadas pelo Popular de 2013 para cá.