Mais um integrante da tropa de choque da primeira dama dona Iris Araújo abre fogo contra o vereador Jorge Kajuru, principal desafeto da matriarca do clã Rezende.
Agora, é Rafael Vasconcelos, que publicou texto no Facebook.
Kajuru passou a ser alvo de uma campanha de ataques e difamações desde que fez críticas à dona Iris.
No Paço, comenta-se que a primeira dama ordenou a seus seguidores que fustiguem o vereador sem dó.
Veja o texto:
Lembro-me de fatos dos 90 que me influenciaram a escolher o jornalismo como profissão. Apaixonado por futebol descobri a paixão pelo rádio ouvindo a Brasil Central, seu prefixo continua o mesmo 1270. Naquela equipe comandada por Jorge Kajuru havia os maiores nomes da crônica esportiva de Goiás. Todos os dias na hora do almoço ouvia as notícias esportivas empolgado e vibrava com as boas notícias do Goiás, meu clube do coração. Naquela época o hoje vereador Jorge Kajuru falava constantemente de política e por suas fortes opiniões reclamava de retaliações e perseguições, pois seus comentários eram feitos em uma emissora que pertencia ao Estado. Seus alvos eram Iris Rezende e às vezes o próprio Maguito Vilela, governador na época. Minha memória se recorda com clareza de uma enquete que o Kajuru fez, a pergunta era se ele deveria continuar falando de outros assuntos que não fossem esportivos. Cinquenta e cinco por cento disseram que ele deveria falar sobre tudo. O tempo passa e alguns personagens são vilões deles mesmos. Jorge Kajuru mais de 20 anos depois está pedindo a demissão sumária do jornalista Rodrigo Prado simplesmente porque ele escreveu um artigo no Jornal Diário da Manhã criticando a atuação de alguns vereadores. Para mim essa postura do vereador foi uma grande decepção. Poderia esperar que Kajuru tropeçasse em várias pedras como a ética e a corrupção, mas jamais pedisse a cabeça de alguém por conta de suas opiniões. Kajuru virou carrasco de seu próprio discurso e com isso enterrou uma história de luta contra a censura. Será que o vereador do PRP se deslumbrou com o poder ou sua retórica radiofônica sempre foi jogo de cena? Rodrigo Prado como qualquer pessoa do país pode dar sua opinião livremente, doa em quem doer. Espanta-me o fato de Kajuru agir dessa forma, parece que quem crítica com veemência não aceita ser confrontado por ninguém. Fica parecendo aqueles meninos do antigo ginásio que colocavam apelido em todo mundo, mas não aceitava a possibilidade de ser apelidado. Nada como um dia após o outro. Com isso Kajuru prova do veneno de ser vítima de críticas contundentes e sente na pele as consequências de ser exposto publicamente. Kajuru não pode agir como déspota, precisa trabalhar e apresentar projetos relevantes e se consolidar como um nome de oposição ao senado. Kajuru precisa praticar suas próprias palavras de que não brigam as pessoas e sim suas ideias. Que o Kajuru de hoje se inspire no Kajuru da década de 90 e se lembre que mesmo sendo funcionário da RBC dava suas opiniões sobre qualquer questão e não aceitava retaliação e censura. Que o Kajuru de hoje seja combativo pelo Kajuru dos anos 90, que o radialista Kajuru rebata o Kajuru político, que em menos de um ano de mandato se esqueceu de tudo que dizia quando era jornalista. Naquele Kajuru de 20 anos atrás votaria de olho fechado, o de hoje ainda não sei naquilo em que ele se transformou.Lembro-me de fatos dos 90 que me influenciaram a escolher o jornalismo como profissão. Apaixonado por futebol descobri a paixão pelo rádio ouvindo a Brasil Central, seu prefixo continua o mesmo 1270. Naquela equipe comandada por Jorge Kajuru havia os maiores nomes da crônica esportiva de Goiás. Todos os dias na hora do almoço ouvia as notícias esportivas empolgado e vibrava com as boas notícias do Goiás, meu clube do coração. Naquela época o hoje vereador Jorge Kajuru falava constantemente de política e por suas fortes opiniões reclamava de retaliações e perseguições, pois seus comentários eram feitos em uma emissora que pertencia ao Estado. Seus alvos eram Iris Rezende e às vezes o próprio Maguito Vilela, governador na época. Minha memória se recorda com clareza de uma enquete que o Kajuru fez, a pergunta era se ele deveria continuar falando de outros assuntos que não fossem esportivos. Cinquenta e cinco por cento disseram que ele deveria falar sobre tudo. O tempo passa e alguns personagens são vilões deles mesmos. Jorge Kajuru mais de 20 anos depois está pedindo a demissão sumária do jornalista Rodrigo Prado simplesmente porque ele escreveu um artigo no Jornal Diário da Manhã criticando a atuação de alguns vereadores. Para mim essa postura do vereador foi uma grande decepção. Poderia esperar que Kajuru tropeçasse em várias pedras como a ética e a corrupção, mas jamais pedisse a cabeça de alguém por conta de suas opiniões. Kajuru virou carrasco de seu próprio discurso e com isso enterrou uma história de luta contra a censura. Será que o vereador do PRP se deslumbrou com o poder ou sua retórica radiofônica sempre foi jogo de cena? Rodrigo Prado como qualquer pessoa do país pode dar sua opinião livremente, doa em quem doer. Espanta-me o fato de Kajuru agir dessa forma, parece que quem crítica com veemência não aceita ser confrontado por ninguém. Fica parecendo aqueles meninos do antigo ginásio que colocavam apelido em todo mundo, mas não aceitava a possibilidade de ser apelidado. Nada como um dia após o outro. Com isso Kajuru prova do veneno de ser vítima de críticas contundentes e sente na pele as consequências de ser exposto publicamente. Kajuru não pode agir como déspota, precisa trabalhar e apresentar projetos relevantes e se consolidar como um nome de oposição ao senado. Kajuru precisa praticar suas próprias palavras de que não brigam as pessoas e sim suas ideias. Que o Kajuru de hoje se inspire no Kajuru da década de 90 e se lembre que mesmo sendo funcionário da RBC dava suas opiniões sobre qualquer questão e não aceitava retaliação e censura. Que o Kajuru de hoje seja combativo pelo Kajuru dos anos 90, que o radialista Kajuru rebata o Kajuru político, que em menos de um ano de mandato se esqueceu de tudo que dizia quando era jornalista. Naquele Kajuru de 20 anos atrás votaria de olho fechado, o de hoje ainda não sei naquilo em que ele se transformou.