Enquanto uma parcela dos goianienses comemora o Halloween, uma tradição típica dos Estados Unidos, o resto da cidade vive o seu próprio Dia das Bruxas.
A assombração que ronda não é um vampiro, ou o Frankstein, mas a morte: nesta noite de sexta-feira, segundo dados da própria Secretaria Municipal de Saúde, 57 pessoas agarraram-se à vida enquanto esperam uma vaga de UTI na Capital.
Este é o maior número dos últimos tempos. Provável recorde, que vem no momento em que se desconfia da existência de uma máfia da prefeitura que escolhe a dedo quem vai pra UTI, e quem não vai. Têm prioridade apenas os casos mais graves (e mais lucrativos).
As UTIs existem, mas por algum motivo sombrio as pessoas não são internadas.
E não é só em dia de Halloween.