É incrivelmente bizarro imaginar que um secretário de Direitos Humanos, que deveria brigar por mais dignidade para as minorias, seja acusado de racismo. Pior ainda é ele continuar no cargo, apesar da gravidade da acusação.
Esta anomalia acontece em Goiânia. Na terça-feira, o vereador Romário Policarpo (PTC) acusou Filemon Pereira, secretário de Direitos Humanos da prefeitura de ser um “racista imundo” e avisou ao prefeito Iris Rezende (PMDB) que será oposição à administração enquanto o auxiliar permanecer no cargo.
É que Filé admitiu ter chamado Romário de “malandro” e “mala sem alça” ao saber que ele havia sofrido uma abordagem com tons supostamente racistas na última sexta-feira (há exatamente uma semana). O secretário teria dito que achou “bem feito”. Ele próprio admitiu ao Jornal Opção que falou estas asneiras todas.
Iris até agora não se manifestou. Não há uma tímida movimentação sequer no sentido de afastar o secretário acusado de racismo.
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