A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, vai visitar na segunda-feira o presídio de Aparecida de Goiânia, onde um confronto resultou na morte de nove presos no primeiro dia do ano. O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), também deve ir ao local. Na terça-feira, ela segue para um presídio no Paraná, dando continuidade à meta de visitar presídios das 27 unidades da federação até o fim do mandato na presidência da corte, em setembro deste ano.
Na terça-feira, Cármen Lúcia pediu ao Tribunal de Justiça de Goiás um relatório sobre as condições atuais do presídio onde aconteceu a rebelião. O documento chegou ontem às mãos dela. Segundo relato de presos, o conflito foi provocado pela disputa de poder entre duas alas do estabelecimento, cada uma comandada por uma facção diferente. Segundo os presos, os carcereiros não tem nenhum controle sobre os detentos.