O Conselho Regional de Medicina do Estado (Cremego) discute com o Ministério Público e com a prefeitura de Aparecida um acordo para evitar a interdição da maternidade pública Marlene Teixeira, em Aparecida. A maternidade enfrenta vários problemas no atendimento às grávidas, como falta de remédios e até de materiais para fazer o parto.
O MP e o Cremego deram prazo de 10 dias para o secretário de Saúde do município regularizar o fornecimento de roupas cirúrgicas para os médicos que fazem parto na maternidade e também nomear um diretor técnico (sim, o cargo está vago).
Neste fim de semana, a unidade de saúde ficou superlotada. “Foi o caos”, relata o repórter John Willian, da TV Anhanguera, que estava no local.
Nos últimos seis meses, foram 4 vistorias na Marlene Teixeira. O Cremego apontou que o principal problema é falta de gestão e que alguns ajustes são necessários para maternidade continuar funcionando.
Lembrando que foi nesta mesma unidade que recém-nascidos foram colocados em caixas de papelão há poucos meses, porque não tinha berço. Ou seja: a falta de estrutura não é problema novo.