O presidente da Câmara, Andrey Azeredo (MDB), subiu à tribuna para se defender da decisão da Justiça que bloqueou os seus bens por causa da suposta contratação irregular de fotossensores na época em que ele era titular da Secretaria de Trânsito de Goiânia (SMT). Andrey reconhece que assinou aditivo com a empresa Trana fora do prazo normal, de 60 meses, mas ponderou que em situações excepcionais admite-se a prorrogação do contrato por mais 12 meses.
Na opinião dele, aquela era uma situação “excepcional”. Na tribuna, o vereador não explicou o que fazia deste um cenário de excepcionalidades. E disse que assinou o aditivo de prorrogação para “salvar vidas”.
“Aqueles que consideram a assinatura ilegal, eu gostaria que procurassem a família daqueles que tiveram a vida ceifadas em acidentes”, afirma Andrey.