O Mutirama está perto de completar um ano desativado. As portas do parque foram fechadas no dia 26 de julho de 2017 depois que a engrenagem do brinquedo Twister quebrou, deixando 13 pessoas feridas.
Como em muitas outras áreas da administração, nesta o prefeito Iris Rezende (MDB) também não conseguiu dar respostas rápidas ao problema. O reparo nos brinquedos sequer começou. Sempre que questionada, a Agência de Turismo e Lazer (Agetul) diz que o serviço “começa na próxima semana”, mas a semana seguinte nunca chega.
Três empresas foram contratadas para consertar os aparelhos. O custo total gira em torno de R$ 2 milhões, segundo a Agetul. O prefeito já deu uma série de prazos para reabertura do parque. Era na primeira quinzena de abril, depois final de abril, depois maio e chegou a julho. A nova promessa é outubro, no aniversário da Capital.
Por ironia do destino, o parque foi inaugurado por Iris na década de 1960. Sofreu um contínuo processo de sucateamento – inclusive nas gestões do emedebista como prefeito. Virou cenário também para escândalos de corrupção e operações policiais, como a Multigrana.
Em resumo: o Mutirama acabou, a exemplo do seu fundador.