O senador Ronaldo Caiado (DEM) corre risco de perder apoio de partidos considerados pequenos, mas que agregam tempo no horário eleitoral de rádio e TV. Estas legendas reclamam do tratamento dispensado pelo senador Wilder Morais (DEM), pré-candidato à reeleição, aos “companheiros” de chapa. Boa parte desses nanopartidos estão conversando com Daniel Vilela (MDB) e emissários de José Eliton (PSDB) na calada.
Líderes dessas siglas criticam a falta de estrutura e coerência na formação da chapa do senador do DEM. O PSDC, por exemplo, que estava fechado com a pré-candidatura de Ronaldo Caiado, abriu negociação com José Eliton. O presidente do partido, Alexandre Magalhães, teria ficado irritado com a indicação do deputado estadual Lincoln Tejota (Pros) para vice do DEM.
O Patriotas, que antes tinha parte de seus nomes ligada ao senador Ronaldo Caiado, saiu de vez da aliança e lançou o nome do jornalista Paulo Beringhs ao governo de Goiás.
Outro que abandonou o palco de Caiado foi o PHS, que anunciou apoio à candidatura de Daniel Vilela.
O PTC, do deputado Claudio Meirelles, segue na aliança com Caiado, mas nomes como o do próprio deputado não abandonaram a base governista e continuam apoiado a pré-candidatura de José Eliton. O fato ainda pode pensar e resultar em uma reviravolta dentro do PTC.
O deputado estadual Charles Bento (PRTB), que também é pré-candidato a reeleição, diz que o partido ainda não definiu o caminho que será tomado na composição das alianças para o pleito de 2018, mas já declarou que opina por permanecer com Eliton.