A autonomia e independência do Poder Legislativo não conflitam com a composição de uma mesa diretora capaz de garantir a governabilidade do Estado. É justamente essa a maior dificuldade do grupo de deputados estaduais dissidentes que tenta correr por fora e vencer o favorito Álvaro Guimarães. Faltam ao bloco equilíbrio, ponderação e experiência para chegar à presidência da Casa.
A Assembleia Legislativa chega ao final de 2018 numa sequência de gestões bem sucedidas, que recuperaram a imagem do Poder. Último presidente dessa sequência, José Vitti (PSDB) consolidou os princípios da autonomia e da transparência, dando à Casa maior e melhor instrumental para, ao mesmo tempo, fiscalizar o Executivo e garantir a governabilidade.
A população espera que a Assembleia prossiga nesse caminho: mantenha sua autonomia, mas dê as mãos ao Executivo para que os projetos e programas resultantes das demandas do cidadão, sejam apreciados, melhorados, aprovados e implantados. Governabilidade é isso.