Diante da ausência de diálogo com Caiado sobre a continuidade do programa, o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Escolas de Ensino Superior de Goiás (Semesg) recomendou às suas 85 instituições de ensino afiliadas que suspendam o recebimento das matrículas dos bolsistas.
Assim, 20 mil alunos de diferentes cursos podem ficar fora das salas de aula neste primeiro semestre. A resposta do governo Caiado para o drama dos universitários que já iniciaram o curso superior é o descaso. A reunião entre a Semesg, a secretária da Fazenda, Cristiane Schmidt, e a primeira-dama Gracinha Caiado marcada para esta segunda-feira para discutir o futuro da Bolsa Universitária não foi realizada.
Em 18 anos de existência completados no ano passado, a Bolsa Universitária beneficiou 200 mil estudantes em Goiás e é um dos principais legados dos governos de Marconi Perillo (PSDB).