Em um artigo profético publicado em 31 de janeiro de 2015 na editora de Opinião do jornal Diário da Manhã, o então recluso senador cassado Demóstenes Torres rompeu o silêncio para colocar o então senador Ronaldo Caiado (DEM) em seu devido lugar.
Depois de relatar as agruras que viveu, das quais seria completamente inocentado, Demóstenes revelou que Caiado fazia, sim, parte da privilegiada rede de amigos do contraventor Carlinhos Cachoeira – este, sim, julgado e condenado. A certa altura, Demóstenes escreveu:
“Ronaldo é um mitômano e tem um comportamento dúbio, às vezes tíbio, às vezes dissimulado. Na tribuna, oscila. Ronaldo Caiado é um oportunista. Muitos que vivem fora de Goiás devem imaginar que ele é um coerente, uma figura emergida dos anseios das ruas, um puritano. Qual o que! Na atividade política é um profissional de lupanar.”
Ao final, Demóstenes afirma: “Ronaldo Caiado jamais conseguiu terminar de ler um livro. Por sua formação francesa, o mais perto que chegou do fim foi O menino do dedo verde, mas o achou muito profundo. Ronaldo Caiado é a voz à procura de um cérebro”.
A julgar pelo festival de trapalhadas e incompetência em apenas 10 dias de gestão, a conclusão a que chegamos é que Demóstenes tinha razão.