O G24Horas vem registrando o sumiço da supersecretária e primeira-ministra carioca da Economia, Cristiane Schmidt, que não dá as caras desde sábado. Agora, apuramos por quê ela tomou doril: por orientação de assessores, o governador Ronaldo Caiado (DEM) decidiu esconder a auxiliar forasteira, que, já nos primeiros dias de gestão conquistou a antipatia geral do funcionalismo.
Schmidt está em atividade – se está trabalhando aí é outra coisa –, mas tem ido à Secretaria da Fazenda para despachar somente o estritamente necessário. A expectativa, hoje, é se ela aparecerá na reunião entre representantes do governo e entidades de servidores em que, mais uma vez, será discutida uma solução para os salários de dezembro.
A decisão de esconder Schmidt é parte da estratégia de Caiado e seus marqueteiros baianos para tentar reverter a profunda crise na qual a gestão está mergulhada. A maior delas é a provocada pelo calote, uma obra do mal que tem a assinatura da primeira-ministra. Os gurus baianos descobriram que a imagem dela é tóxica para o governador, e que a auxiliar tem de ficar longe dele.