O governo Ronaldo Caiado (DEM) não se cansa de ampliar o pacote de maldades contra os servidores públicos estaduais. A ordem agora é banir os funcionários de outros Estados e da União que estão lotados no Executivo, mandando todos de volta para os órgãos de origem.
A pergunta que fica é: e os secretários forasteiros que deixaram seus cargos de origem em outros Estados para trabalhar no governo estadual, a exemplo da supersecretária Cristiane Schmidt (Economia), da secretária da Educação, Fátima Grazioli, ops, Gavioli, do titular da Segurança Pública, Rodney Miranda, e do secretário de Administração, Pedro Salles?
Segundo reportagem do jornal O Popular desta terça-feira (12/2), a medida vai economizar R$ 96 milhões por ano – um número de fato expressivo, mas que, na prática, não há como afirmar se é verdadeiro ou foi criado para reforçar a lógica meramente fiscalista que tomou conta da gestão. Outro ponto sem justificativa é o impacto que a decisão vai causar sobre a eficiência dos serviços públicos prestados à população.