A falta de aptidão dos auxiliares do governador Ronaldo Caiado (DEM) na condução dos atos da administração pública é flagrante e vergonhosa.
O vexame da vez é de autoria do presidente da Goinfra (ex-Agetop), Enio Caiado, primo primeiro do governador, que enviou ofício ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) pedindo que a Corte realize uma auditoria nos contratos da autarquia.
Enio parece não saber que o TCE não é uma empresa de auditoria e que os órgãos do governo podem requisitar esse tipo de serviço à Contraldoria Geral do Estado (CGE), a quem compete essa natureza de atribuições.
Caso a Goinfra queira, por outro lado, realizar uma auditoria externa, deve contratar os serviços de instituições competentes. Há uma série delas ligadas à associações sem fins lucrativos, por exemplo.
No fundo, a solicitação é puro jogo de cena: com a abertura de auditorias, fica aberto o caminho para justificar a paralisia e a incompetência da gestão.