O suspeitíssimo contrato da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) com a Vivver Sistemas, destinado à mplantação e transferência de tecnologia do novo software de gestão de atendimento, se transformou em uma bomba de efeito retardado que tem tudo para explodir no colo de Iris Rezende (MDB) e implodir sua candidatura à reeleição no ano que vem.
A Comissão de Licitação da Prefeitura decidiu ontem suspender de vez o contrato com a Vivver, que teve quase um ano para criar o novo sistema de gestão de atendimento, recebeu R$ 2,1 milhões para isso, mas não de conta de entegrar o que foi contratado. Agora, a SMS corre o risco de ter de voltar ao sistema anterior, de fato ultrapassado, mas que ao menos funcionava.
Depois de resolver essa pendenga administrativa gravíssima, o desafio da secretária de Saúde, Fátima Mrué, e de Iris será explicar 1) por quê a empresa teve um primeiro contrato celebrado com dispensa de licitação; 2) por quê todas as empresas participantes da licitação feita em seguida foram dispensadas e a Vivver seguiu prestando o serviço; e 3) quais as ligações dessa tal empresa com membros da administração.
