Metade de maio e o governo de Caiado ainda não mostrou a que veio. Visto de longe, o governo caiadista é uma colcha de retalhos; repleta de ações desastrosas e recuos para criar mais desgastes. O último foi o caso do Passe Livre Estudantil. Caiado queria exterminar o programa criado por Marconi Perillo, retirando o benefício de 60 mil estudantes. A reação da sociedade, imprensa e comunidade educacional foi fortíssima. Caiado, então, recuou, retirando o projeto da Alego.
Quando se olha para o secretariado, não há brilho. Os três principais (Educação, Saúde e Segurança) são famosos mais por suas polêmicas e atuação nas redes do que por ações em favor do Estado. Fátima Gavioli posta no Instagram como se fosse um robô. Além de fechar 18 escolas estaduais, a secretária já soltou a pérola de que “escola com menos de 200 alunos dá prejuízo”. Ismael Alexandrino é outra celebridade de Instagram; onde ele canta, mostra corte de cabelo, roupas de grife e etc. Já está desgastado devido ao caos do Materno Infantil e aos cortes no CRER, onde funcionários estão sendo demitidos e especialidades extintas.
Na Segurança, Rodney Miranda até tenta mostrar trabalho. Divulga estatística até de furto de galinha. Mas, os assassinatos e os problemas graves na CPP mostram que o secretário tem muito trabalho pela frente. Vale destacar que Miranda se estranhou com Newton Castilho e retirou o coronel do comando da Casa Militar.
A queridinha da Economia
O desempenho de Cristiane Schmidt na secretaria da Economia merece uma análise à parte. Queridinha do ministro Paulo Guedes e importada do Rio de Janeiro por Caiado para reorganizar as contas de Goiás, a economista só tropeçou até agora. Sua influência no governo federal não apareceu. O tão esperado socorro financeiro de Bolsonaro a Goiás – se sair – será ínfimo. Para piorar, o temperamento de Cristiane é explosivo. Sem papas na língua, a secretária dispara declarações contra os servidores. Toda semana, ela surge com alguma bomba contra os trabalhadores estaduais, que na opinião dela só servem para onerar o orçamento estadual.