Relata o Correio Braziliense que, apesar da “maquiagem”, termo usado pelos alunos para descrever a reforma, ainda é possível encontrar rastros da violência no lugar. No banheiro dos meninos, há uma arma desenhada na parede. Nos arredores da escola, o clima é de medo. Passos apressados, pais segurando forte a mão dos filhos e olhares desconfiados.
A unidade de ensino é vizinha à Feira do Céu Azul, um dos principais locais de encontros dos moradores aos domingos. Porém, durante a semana, o local se torna ponto de tráfico de drogas e assaltos são frequentes.
” Precisou morrer um professor para que o governo passasse a olhar para a gente. Mas e quando essa comoção passar, o que vai acontecer?”, questiona um aluno.