Os municípios goianos estão sendo convocados a participarem do trabalho de combate às irregularidades praticadas por faculdades e universidades. Há mais de um ano a Assembleia Legislativa criou a CPI das Universidades com a finalidade de investigar denúncias da prática de vários tipos de irregularidades, entre elas a venda de diplomas. Depois da coleta de dezenas de depoimentos foi constatada a veracidade de várias denúncias que foram incluídas num amplo relatório entregue a todos os órgãos encarregados da fiscalização.
Com objetivo de ampliar a fiscalização o presidente da CPI, deputado estadual Coronel Adailton, e o relator da comissão deputado Tales Barreto fizeram a entrega do documento ao presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM), Paulo Sérgio de Rezende (Paulinho). A parceria tem por finalidade envolver os prefeitos e os secretários municipais de educação num trabalho de fiscalização visando detectar esses problemas e orientar a população.
Paulo Sérgio disse que “a AGM vai encaminhar o documento a todos os prefeitos para que eles tomem conhecimento de quais instituições atuam de forma irregular e para que possam auxiliar no combate ao problema. Os prefeitos têm profundo conhecimento do que se passa na comunidade e não vão se negar a ajudar nessa importante tarefa”.
A CPI foi instaurada em março de 2018 no Legislativo goiano. As denúncias começaram a ser apuradas no dia 11 de abril do mesmo ano, data em que tiveram início os depoimentos à Alego de convocados e convidados. No período, foram colhidos 32 depoimentos durante 20 reuniões realizadas. Os trabalhos foram concluídos no dia 4 de setembro passado, após um ano e meio de atuação do colegiado.