A deputada Lêda Borges (PSDB) ocupou a tribuna para discutir o projeto de lei do Governo, de nº 7213/19, que trata do Estatuto do Servidor Civil e, além de reforçar seu voto contra a matéria, criticou o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), ao qual o estado de Goiás pretende aderir. O discurso foi feito na manhã deste sábado, 21 de dezembro, no período de autoconvocação da Assembleia Legislativa.
“O estado quer entrar para o Regime de Recuperação Fiscal para pegar mais empréstimos, é uma enganação”, afirmou. “Foi como fez o estado do Rio de Janeiro, que quebrou, contraindo R$ 181 bilhões de dívidas junto à União. Tanto, que a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) teve que abrir uma CPI para averiguar o endividamento”, disse, lembrando que o Governo, ao invés de cortar cargos, está criando outros mais.
A parlamentar também criticou o que ela considera como postura submissa da base aliada, que, segundo afimrou, não teve a capacidade de reverter as retiradas de direitos dos servidores públicos, “aceitando todas as exigências do governador Ronaldo Caiado”. De acordo com Lêda Borges, o pacote de projetos de lei que impactam a carreira dos servidores e a PEC da Previdência são de autoria do Governo, mas que o voto é soberano e particular de cada deputado.