segunda-feira , 23 dezembro 2024
Goiás

O que explica a queda de Caiado: ferro nos servidores, estradas ruins, caos na saúde, política fiscal suicida

A reportagem do jornal O Popular, neste sábado, que mostra a queda brusca de popularidade do governador Caiado nas redes sociais caiu como uma bomba no Palácio das Esmeraldas. Trocas no comando da comunicação já são cogitadas. Durante a crise da pandemia, Caiado perdeu quase metade do índice de popularidade que possuía, restando agora 32,37%. O rompimento com Bolsonaro também contribuiu para a queda, mas não é só isso.

O 24Horas ouviu especialistas, jornalistas e deputados. Todos listaram uma série de motivos que afetaram a popularidade de Caiado. O blog pegou as principais para que o leitor entenda a queda de Caiado em menos de dois anos de administração.

  • Ferro nos servidores: desde que entrou no Palácio, Caiado botou um alvo na testa do servidor estadual. São cortes e mais cortes, deixando a categoria sentir saudades imensas de Marconi. Categorias como a Polícia Militar e os Bombeiros, que apoiaram Caiado em massa, hoje já tem ódio do governador

 

  • Estradas ruins: os dois últimos governos de Marconi se destacaram pela confecção de novas rodovias, reforma se duplicações. Só que rodovia precisa de manutenção e o governo Caiado falha demais neste aspecto. Caiado primeiro botou dois primos na antiga Agetop. Fracassaram. As estradas goianas estão derretendo e a Goinfra não executa um plano de manutenção; nem mesmo tapa buracos simples. Acidentes e mortes nas estradas de Goiás se tornaram rotina

 

  • O médico Caiado vem tomando um baile na saúde. As mudanças nas Organizações Sociais foram todos para pior. A crise no HDT é emblemática. Um hospital que era referência nacional virou centro de polêmica, com funcionários e médicos protestando todos os dias. Agora, na crise do coronavírus, o HUGO se tornou foco da doença. O motivo: os servidores sequer tinham equipamentos de proteção à disposição.

 

  • Para comandar a Secretaria da Economia, Caiado importou a carioca Cristiane Schmidt. Sem conhecer a realidade de Goiás, a secretária chegou detonando tudo e todos. A revisão da política de incentivos fiscais e a falta de diálogo do governo estão espantando indústrias do Estado. A Creme Mel já vazou, assim como a Mabel. É só o começo de uma evasão de fábricas e indústrias.

 

 

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