O Ipasgo voltou a realizar realizar cirurgias eletivas esta semana, depois de três meses de suspensão. Os procedimentos estavam suspensos desde o dia 16 de fevereiro, quando foi necessário reforçar o atendimento aos pacientes com Covid-19.
O presidente do Instituto, Hélio José Lopes, afirmou que não vê a necessidade de fazer um esforço concentrado interno para a liberação dos pedidos represados. Segundo ele, a auditoria do Ipasgo está preparada e, à medida que forem chegando novos pedidos de procedimentos cirúrgicos, além daqueles acumulados, eles serão autorizados para que todos os usuários sejam atendidos.
Hélio Lopes foi entrevistado nesta quarta-feira, 13, no programa O Mundo em sua Casa das rádios Brasil Central AM e RBC FM. Ele explicou que, devido à elevada taxa de ocupação dos leitos dos hospitais credenciados com pacientes da Covid-19, o Instituto entendeu que naquele momento era correto fazer a suspensão das cirurgias eletivas. Como agora houve queda no número de internações e de ocupações de UTIs por parte desses doentes, se tornou viável a retomada das cirurgias eletivas.
Portaria normativa
Segundo ele, quando foi publicada a portaria normativa, foram suspensas, de imediato, 579 cirurgias. Ponderou que algumas delas já foram realizadas agora, autorizadas pelo Ipasgo e outras vieram se acumulando. E lembrou que, mesmo no período em que os procedimentos eletivos ficaram suspensos, o Instituto não proibiu as cirurgias pediátricas, neonatais e de urgência e emergência.
O presidente do Ipasgo concluiu informado que, para dirimir qualquer dúvida, o usuário pode ligar para o fone 0800 621919.