Dado preocupante para o momento em que a variante ômicron se espalha pelo Brasil: segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, mais de 100 mil idosos estão com a dose de reforço da vacina contra covid-19 em atraso.
“É um número grande de pessoas que são do grupo de risco de precisam se conscientizar. O reforço é fundamental para mantê-las seguras”, disse Flúvia Amorim, superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde, ao jornal O Popular. Ela afirma que a expectativa do Estado era a de que a adesão fosse maior.
Pessoas com mais de 60 anos representam a maioria dos pacientes internados com a doença no momento. Eram 64% dos hospitalizados em outubro e, segundo dados preliminares de novembro, hoje são 60%. A aposta da Secretaria da Saúde é a de que se a aplicação da dose de reforço nesse público voltar a subir, as internações fatalmente cairão.
Os idosos com mais de 70 anos recebem a dose extra da vacina em Goiás desde setembro. Em outubro, foi expandida para a fatia da população com 60 anos ou mais. De acordo com o painel da Covid da Secretaria de Saúde, das 361,8 mil pessoas com mais de 65 anos que já tomaram a segunda dose ou a dose única, quase 276 mil receberam o reforço.