segunda-feira , 23 dezembro 2024
Goiás

Em ato de coragem, fazendeira convenceu Wanderson a abaixar a arma e se entregar à polícia

A prisão do fugitivo Wanderson Mota Protácio, de 21 anos, na prisão desse sábado (4) deve-se a uma fazendeira que mora perto de onde o assassino morava e que se chama Cindra Mara. Em um ato de coragem, ela pediu para que Wanderson abaixasse a arma e se entregasse à polícia, o que aconteceu.

“Eu estava dormindo, a janela estava meio aberta na minha fazenda. Aí ele chegou com o revólver, apontou a arma e eu pedi calma, falei pra ele ficar tranquilo que eu iria ajudá-lo”, contou Cindra Mara em entrevista ao G1.

“Ele pediu bolacha, estava tremendo demais porque ele estava com muito frio. A gente deu uma blusa para ele vestir, aí ele vestiu a blusa. Aí teve um momento que ele tentou se desvencilhar de mim. Ele estava com revólver, estava carregado, cheio de bala”.

Wanderson matou três pessoas no último domingo (28), em Corumbá: a esposa dele, Rânia Aranha (que tinha 21 anos e estava grávida), a filha de Rânia (Geysa Aranha, que tinha um ano e oito meses), e um fazendeiro que morava perto dele, chamado Roberto Clemente Matos. Wanderson também tentou estuprar e matar a esposa de Roberto, mas ela fugiu.

Após o crime, a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) montou uma força-tarefa com as polícias Civil e Militar e com a ajuda da Rodoviária Federal (PRF) para prendê-lo.

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