Em entrevista ao G1, a fazendeira Cindra Mara contou há pouco que deu bolacha e protegeu o fugitivo Wanderson Mota Protácio do frio antes de convencê-lo a se entregar à polícia na madrugada desse sábado. Wanderson estava armado e Cindra conta que tinha medo de que o assassino matasse-a ali mesmo.
“Eu estava dormindo, a janela estava meio aberta na minha fazenda. Aí ele chegou com o revólver, apontou a arma e eu pedi calma, falei pra ele ficar tranquilo que eu iria ajudá-lo”, contou. “Ele pediu bolacha, estava tremendo demais porque ele estava com muito frio. A gente deu uma blusa para ele vestir, aí ele vestiu a blusa. Aí teve um momento que ele tentou se desvencilhar de mim. Ele estava com revólver, estava carregado, cheio de bala”.
Wanderson matou três pessoas no último domingo (28), em Corumbá: a esposa dele, Rânia Aranha (que tinha 21 anos e estava grávida), a filha de Rânia (Geysa Aranha, que tinha um ano e oito meses), e um fazendeiro que morava perto dele, chamado Roberto Clemente Matos. Wanderson também tentou estuprar e matar a esposa de Roberto, mas ela fugiu.