Nesta quarta-feira (9) completaram-se três meses da morte do ex-governador e ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende. E Caiado não conseguiu fazer uma homenagem à Iris por um motivo simples: não fez nenhuma obra em Goiás.
Caiado não construiu nem uma calçada para chamar de “obra”, ficou 4 anos no governo e nada fez. Por isso não poderá fazer uma homenagem a Iris. Não poderá deixar em seu legado uma grande obra a altura de Iris Rezende, um grande tocador de obras.
Se realmente se inspirasse em Iris, o político que gostava de asfaltar tudo, não teria deixado nossas rodovias caindo aos pedaços por falta de cuidado.
Caiado apoiou a mudança do nome do Aeroporto Santa Genoveva para tentar emplacar o nome de Iris, e encontrou barreiras legais. Lá trocar a placa é um pouquinho mais difícil.
Um drama para quem prometeu e não cumpriu, correu atrás do governo de Goiás a vida inteira, assim como um cachorro corre atrás da roda de um carro, e quando conseguiu, assim como um cachorro que consegue alcançar a tal roda do carro, não soube o que fazer.
Caiado entra para a história como um governador fraco, que negligenciou a manutenção das rodovias e prédios públicos, senhor de muita bravata, trocador de placas de obras realizadas por outros governos e metido a “brabo” (brabo de brabeza mesmo, com “b” de bôbo no final).
Provavelmente no futuro teremos novas obras que levem o nome de Iris. Nada de trocar placas ou apagar nomes que fazem parte da nossa história. Iris é maior do que isto, e seu nome não pode ser colocado em cima de um borrão mal apagado com o nome de outra pessoa, que também teve a sua participação em Goiás. Temos que respeitar o que foi feito.
Como cantou Chico Buarque: “não se afobe não, que nada é pra já”.
No futuro novas obras surgirão. Aliás, elas poderiam perfeitamente também levar o nome do atual governador. Porém, Caiado não fez nada em seu governo que o faça merecer uma homenagem no futuro. O máximo que terá é seu nome apagado das placas nas obras que ele nunca fez.
Cristiano Silva
G24h