A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, saudou hoje o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por “mostrar ao mundo o que significa estar de pé”, condenando a “sombra escura lançada pela guerra de Putin”, e criticou quem está neutro “não podemos ficar neutros entre o fogo e os bombeiros”, afirmou em seu discurso sobre a invasão russa da Ucrânia.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.