“Jesus ou Barrabás?”, perguntou o tenente coronel Edson, chefe da segurança de Caiado, ao defender 5 militares acusados de matar um comerciante em Trindade/GO. Os PMs estão presos.
Ao fazer a pergunta, em um vídeo, o tenente coronel tentou dizer que estava do lado de Jesus, e acusou o delegado que investiga o caso de estar do lado de “Barrabás”. Trágico e cômico, o caso ocorreu na chamada capital da fé e o fato mostra que o chefe da segurança de Caiado não conhece nada da bíblia. Barrabás fazia parte de um partido judeu que lutava contra a dominação romana denominado “zelote” e pegava em armas para fazer política. Se fosse hoje Barrabás faria o seguinte: defenderia o direito de matar, perseguiria as pessoas, agrediria jornalistas, usaria seus colegas para seu próprio interesse e muito provavelmente tentaria ser o cara que matou em nome de Deus para ganhar votos e uma cadeira de deputado.
Jesus Cristo não. Não se envolveria em política, não defenderia cinco homens que mataram um e não desafiaria a justiça e a constituição. Jesus pregava o amor ao próximo, não o assassinato do próximo.