O prefeito de Ceres/GO, Edmario de Castro (Cidadania), aparece entre as 11 pessoas da lista apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que protocolou, nesta sexta-feira (25), junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) a quebra dos sigilos bancários e telemático dos suspeitos na possível cobrança de propina para liberação de recursos do Ministério da Educação (MEC) a municípios.
Veja a lista dos suspeitos
Milton Ribeiro – Ministro da Educação.
Gilmar Santos – líder da igreja Assembleia de Deus em Goiânia.
Arilton Moura – braço direito de Santos e assessor de assuntos políticos da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros da Assembleia de Deus no Brasil.
Nely Carneiro da Veiga – nome que aparece como membro do “gabinete paralelo” do MEC.
Marcelo Lopes – presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Calvet Filho – prefeito de Rosário/MA.
Helder Aragão – prefeito de Anajatuba/MA.
Júnior Garimpeiro – prefeito de Centro Novo/MA.
Fabiano Moreti – prefeitos de Ijaci (MG).
André Kozan Lemose – prefeito de Dracena (SP).
Edmario de Castro – prefeito de Ceres/GO.
O caso
A Folha de S. Paulo revelou na segunda-feira (21) áudio em que o ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, afirma que o governo prioriza prefeituras cujos pedidos de liberação de verba foram negociados pelos pastores Gilmar Silva dos Santos e Arilton Moura Correia.
Ribeiro afirmou que a ordem para favorecer os amigos de Arilton e Gilmar, que não têm cargos no governo de Jair Bolsonaro, partiu do presidente da República.
Já na noite de terça-feira (22), o jornal O Estado de S. Paulo publicou reportagem em que o prefeito de Luis Domingues, Gilberto Braga (PSDB), afirma que o pastor Arilton pediu 1 kg de ouro para liberar verbas de obras de educação para o município maranhense.
Em nota à imprensa o prefeito de Ceres disse que “não são verdadeiras as insinuações atribuídas à minha pessoa, pois nunca participei de reunião alguma com o Pastor Arilton Pereira”.