Caiado disse o seguinte, após denuncias de polícias envolvidos em uma agressão contra um advogado: “O governo de Goiás informa que não coaduna com qualquer tipo de abuso de autoridade, venha de onde vier. Assim sendo, todas as condutas que extrapolem os limites da lei são apuradas com o máximo rigor, independentemente do agente ou da motivação de quem pratica”.
Pergunta: O que foi feito para apurar a agressão contra o jornalista Cristiano Silva? Resposta: Caiado promoveu os agressores por “bravura”.
Bravura irregular
Diogo Albernáz Rezende entra para o esgoto da história na página dos covardes, capangas e feitores. Ao lado de dois comparsas Diogo comandou a agressão ao jornalista Cristiano Silva em 27 de março de 2020 a mando do governador Ronaldo Caiado. Diogo Albernáz Rezende era lotado na gerencia da casa militar do Palácio e teve duas promoções recordes, foi de 1ª tenente à capitão e depois a Major.
A “bravura” de Diogo deveria ser avaliada por três oficiais, o que não aconteceu. Essa apuração, foi realizada via sindicância (por único encarregado) e não por comissão designada pelo Comandante-Geral, conforme manda a Lei nº 8.000/75 no art. 25. Primeira promoção, Sindicância nº 2018.02.20596. Segunda promoção, Sindicância nº 2019.02.25141. Ou seja, a bravura de Diogo Albernáz Rezende é nula e absurda, sendo concedida sem os requisitos legais de validade.
Pergunta: será que o Ministério Público vai agir contra a irregularidade desse “oficial” assim como faz com os praças?