Antigamente o negócio era meio curral fechado. O cidadão comprava o presidente do partido, com um cargo de presidente do Detran, por exemplo, conseguia uns aliados “costas quentes” do judiciário, colocava um “amarra cachorro”, fugido do Espírito Santo, na chefia da polícia, mandava prender adversários, fazia justiçamento com as próprias mãos e ainda saía de “O Bem Amado”.
Tudo mudou, Caiado. As vaias que o senhor tomou, merecidamente em Rio Verde/GO, são provas vivas de que política se faz com conquistas, não com arrogância, ou o “manda comprar fulano”. Agora fico me perguntando: como Caiado vai se reeleger? Não tem a esquerda, perdeu a direita de Bolsonaro, perdeu os aliados antigos por falta de lealdade, e só tem ao seu lado vendidos, desses que se venderão na primeira oportunidade e hoje mesmo. Parece que o sinal vermelho está ligado para Caiado.