O prefeito de Palmeiras de Goiás, Vando Vitor, pagou R$ 718.416, valor superfaturado, por ventiladores mecânicos pulmonares – preço unitário de R$ 119.736, cuja média de valor unitário é de R$ 39.488,08. As compras foram efetuadas visando reforçar a assistência hospitalar a pacientes com Covid-19.
O MPGO verificou também que os equipamentos comprados em Palmeiras de Goiás apresentavam a carcaça com uma coloração amarelada e que se tratavam de equipamentos usados, com longo tempo de uso. Um dos ventiladores estava com data de validade vencida desde 2015. Além disso, os equipamentos não apresentavam características essenciais para a aplicação em pacientes graves, incluindo os acometidos de Covid-19.
O secretário municipal de Saúde, Carlos Alberto Mamede Corrêa Júnior, e os empresários Francisco Ferro de Morais Neto e Amanda Chaves Miranda, sócios da empresa Medicini Comércio Hospitalar Ltda-ME estão no centro das investigações. Um vereador da cidade garante que é só seguir o rastro e a investigadores chegarão no prefeito Vando Vitor, “ele é o chefão do esquema”, garantiu o parlamentar.