Após um atropelamento no mês de dezembro de 2021, a ex-advogada Jorgina de Freitas ficou internada na Baixada Fluminense no Rio de Janeiro até a última terça-feira (19), quando morreu aos 71 anos de idade.
Jorgina é responsável pela maior fraude ocorrida no Brasil contra a Previdência Social. Na época ela trabalhava como procuradora previdenciária e após o escândalo foi condenada em 1992 por organizar um esquema de desvio de verbas de aposentadorias estimado US$ 500 milhões de dólares, segundo a Procuradoria-Geral do INSS. A Advocacia-Geral da União afirmou que a fraude foi da ordem de aproximadamente R$ 2 bilhões de reais.
O esquema ficou conhecido como a “escândalo da previdência”. Jorgina de Freitas foi presa em fevereiro de 1998 e, em 2001, teve o registro profissional cassado pela Ordem dos Advogados do Brasil.
Em junho de 2010, uma sentença declarou extinta a pena. O alvará de soltura foi expedido no mesmo mês e Jorgina conseguiu a liberdade.