Se fosse um município, o Jardim Ingá estaria entre os 15 mais populosos de Goiás, à frente de cidades importantes como Caldas Novas, Goianésia e Mineiros. Na visão do deputado federal Glaustin da Fokus (PSC-GO), o desmembramento de Luziânia traria melhores condições de vida para a população do distrito, atualmente estimada em mais de 100 mil pessoas.
O parlamentar defendeu a ideia no encontro de lançamento da candidatura da vice-prefeita de Luziânia, Diretora Ana Lúcia (PSC), a uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), neste sábado (20), no Jardim Ingá.
“Já conhecia o Jardim Ingá desde anos 1990, nos meus tempos de caminhoneiro e vendedor de biscoito, mas a política me aproximou ainda mais da região, com a amizade e a parceria que firmei com a vice-prefeita Ana Lúcia, cuja popularidade decidiu a última eleição para a prefeitura de Luziânia”, disse Glaustin. “O que posso dizer é que o Jardim Ingá tem totais condições de se emancipar, com muita responsabilidade, tanto por abrigar mais de 100 mil habitantes, número equivalente a Itumbiara e Jataí, quanto pela pujança do comércio local.”
Hoje, a emancipação político-administrativa de um distrito depende de aprovação de lei estadual precedida de representação popular assinada por moradores do futuro município. Antes do mandato de Glaustin, o Congresso Nacional havia aprovado duas propostas para atualizar as regras estabelecidas em 1967, ambas vetadas pela então presidente Dilma Rousseff.
Glaustin lembrou que Câmara dos Deputados e Senado Federal avalizaram em 2013 o Projeto de Lei Complementar 416/08, que regulamentaria a criação de municípios ao estabelecer critérios como viabilidade financeira, população mínima e um plebiscito entre todo o eleitorado da municipalidade.