Eduardo Bolsonaro (PL) foi nomeado em um cargo comissionado na Câmara dos Deputados, na liderança do PTB, partido que Roberto Jefferson era o presidente quando tinha 18 anos e era estudante de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o salário era R$ 9,8 mil por mês.
A nomeação, de acordo com informação da BBC Brasil, era irregular, pois Eduardo Bolsonaro morava e estudava no Rio de Janeiro e o cargo só poderia ter sido preenchido por alguém que desse expediente no Congresso, já que esse tipo de função tem “por finalidade a prestação de serviços de assessoramento aos órgãos da Casa, em Brasília. Desse modo, (os servidores) não possuem a prerrogativa de exercerem suas atividades em outra cidade além da capital federal”.
O próprio Bolsonaro confirmou a contratação em 2005, durante um debate sobre nepotismo:
“Já tive um filho empregado nesta Casa e não nego isso. É um garoto que atualmente está concluindo a Federal do Rio, uma faculdade, fala inglês fluentemente, é um excelente garoto. Agora, se ele fosse um imbecil, logicamente estaria preocupado com o nepotismo”, disse Jair Bolsonaro no debate em sessão da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa, segundo reportagem do arquivo do jornal O Globo.