O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, negou o pedido da campanha de Bolsonaro sobre supostas irregularidades no número das inserções de rádios. O ministro entendeu que não houve provas suficientes e pontuou que houve clara intenção do PL em tumultuar a última semana da eleição.
O caso foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) foi acionada para apurar o crime eleitoral.
A justiça quer saber agora como funcionou o esquema organizado para produção de informações falsas, com o uso da militância bolsonarista, incluindo um ex-funcionário do TSE que já era investigado por assédio eleitoral.
O engenheiro Miguel Freitas, da PUC do Rio de Janeiro, analisou amostragens de 8 emissoras e identificou erros cometidos pela auditoria contratada pela campanha de Bolsonaro.
O TSE quer saber também de onde saiu o dinheiro para a contratação da empresa Audiency Brasil Tecnologia, que fez a auditoria com um equipamento de segunda linha, que não consegue obter informações precisas das mais de 5 mil rádios no país.