Silvinei Vasques, diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), agora é réu por improbidade administrativa. O pedido foi feito pelo Ministério Público do Rio de Janeiro e acatado pelo juiz da 8ª vara federal do Rio, José Arthur Diniz Borges. O MP já tinha pedido o afastamento do diretor por 90 dias. Mas para se safar, ele entrou com um pedido de férias.
Silvinei é acusado por usar indevidamente o cargo público durante a campanha eleitoral em que, no entendimento dos procuradores, o diretor pediu votos irregularmente para o presidente Jair Bolsonaro.
Considerado um “bolsonarista” dentro da PRF, Vasques está no cargo desde abril do ano passado por indicação do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro (PL).
No domingo, data do segundo turno das eleições, Vasques foi intimado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a dar explicações sobre abordagens a veículos — a atuação da PRF teria dificultado a chegada de eleitores aos colégios para votação.