O candidato a senador derrotado, Alexandre Baldy (PP) está entre os políticos que se diziam brancos em 2018 e agora informam ser pardos ou pretos, segundo seus pedidos de registro de candidatura ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A mudança de cor, em muitos casos, foi proposital com intenção de impactar diretamente na distribuição de recursos públicos para financiamento de campanha.
Ao longo de sua trágica trajetória política, Baldy não mudou apenas de cor. Ele já foi um dos maiores defensores do PSDB, secretário estadual no Governo Marconi Perillo, que ele tanto insiste em atacar para fazer ‘gracejos’ para Caiado (UB). Além do mais, Baldy, apoia a taxa do Agro, proposta por Caiado para ferrar com os agricultores goianos.
A cor da grana
Branco, preto, pardo, não importa. Alexandre Baldy já demonstrou que pode ser de qualquer cor, desde que tenha grana na parada. Por isso mesmo acabou sendo preso pela Polícia Federal na Operação Dardanários por suspeita de fraudes em contratos da área de saúde nos períodos em que foi deputado federal e ministro do ex-presidente Michel Temer (MDB).
Segundo a investigação da Polícia Federal, ele usou da influência dos dois cargos para intermediar contratos, sobre os quais ganharia um percentual.
A TV Globo apurou na época que, entre os contratos investigados, estavam o de Organizações Sociais (OSs) com o Hospital de Urgência da Região Sudoeste Dr. Albanir Faleiros Machado (Hurso), em Goiás; com a Junta Comercial Goiana e com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa/Fiocruz).