Só sendo besta para não entender essa ‘poupança’ de R$ 10 bilhões, comemorada pela secretária de Economia Cristiane Schmidt. Não existe varinha mágica, ela comemora o ‘calote’ dado no governo federal.
Em junho de 2019 Caiado cravou uma liminar do STF, por duas vezes prorrogada, que suspendeu o pagamento da dívida do Estado de R$ 22,98 bilhões com a União. Um calote escancarado. Quando chegou a hora de pagar a dívida, Caiado passou a lábia em Bolsonaro (PL) e conseguiu entrar no Regime de Recuperação Fiscal, o que empurrou a dívida para futuros governos. Detalhe: somando este fato ao preço abusivo do IPVA cobrado em Goiás e o ICMS de 30% dos combustíveis mais caros da história (durante 3 anos e meio) Caiado aumentou a arrecadação, mesmo que isto tenha significado a exploração total dos goianos, e deixou de pagar dívidas.
No fritar dos ovos, seria o mesmo que um cidadão deixasse de pagar o aluguel da casa onde mora, e guardasse o dinheiro na poupança, morando de graça. No final do ano teria economizado uma bolada, mas sabendo que o dono da casa iria cobrar a bolada com juros e correções. Ou seja, não deu em nada. Fato é que uma hora a conta vai chegar.
O que temos então? Números e calote. Nada mais. Um governo incompetente, sem obras, que deixou as rodovias caindo aos pedaços por falta de manutenção, com o transporte público caótico, Ação Social passageira e eleitoreira, e uma administração completamente atrasada.
Este é o governo Caiado; um brinde ao calote!