Injustiça
• No dia 6 de março deste ano, Thalita Lima dos Santos, de 37 anos, foi presa injustamente por cinco dias em Aparecida de Goiânia no lugar da irmã, que se apresentou com o nome dela quando foi detida por suspeita de furto. “Cheguei com minha menina da escola e eles já me prenderam. Falaram que tinha um mandado de prisão com meu nome. Eu disse que não era eu, mas eles já foram me encostando. Fiquei sem ação, sem chão, na frente da minha filha”, relatou Thalita em uma reportagem da TV Anhanguera.
• Um exame das digitais mostrou a falha da Polícia Civil ao prender a pessoa errada.
Começou errado
• O processo nasceu errado. Ao ser presa em setembro de 2024, Francisca Ianca Lima Ferreira se apresentou como Thalita e apenas o primeiro nome dela foi colocado no confuso boletim de ocorrência. Durante a audiência de custódia, ela foi liberada pela juíza, que criticou o policial militar que escreveu o boletim com redação “confusa” e “mal redigida”.
• “Da forma que está redigido aqui é impossível avançar com um trabalho digno e correto”, disse a magistrada.
Novo erro
• Somente na audiência de custódia de Thalita, o juiz Leonardo de Camargos Martins constatou o erro e disse que analisou as imagens da primeira audiência de custódia e constatou que não era mesma pessoa. “Tratam-se claramente de pessoas distintas”, disse. O advogado da verdadeira Thalita, Leonardo Kennedy, afirmou que a cliente precisa ser indenizada pelo erro policial e a prisão injusta.