Em um tremendo escorregão ético, duas jornalistas do primeríssimo time da redação de O Popular participaram de pesquisas qualitativas contratadas pela campanha de Iris Rezende e ajudaram a definir a linha de ataque do PMDB ao governador Marconi Perillo, no segundo turno.
A ação das duas, em uma campanha eleitoral, foi incompatível com a responsabilidade das funções que exercem na equipe do maior e mais importante jornal de Goiás
Das duas, pelo menos uma assistiu a sessões de pesquisas qualitativas promovidas pelo instituto Verus, do publicitário Luiz Felipe Gabriel, que foi um dos coordenadores de marketing da campanha de Iris no primeiro turno e acabou afastado no segundo.
Mesmo fora do marketing, Luiz Felipe, contudo, continuou encarregado pelas pesquisas qualitativas que buscavam avaliar o impacto dos programas de televisão, no segundo turno, tanto de Iris quanto de Marconi.
É certo que uma das duas jornalistas teve acesso às pesquisas, em tempo real, assistindo à condução dos grupos que acompanhavam os programas e, a seguir, faziam comentários e avaliações
Foi a partir da análise das duas, sobre os resultados das pesquisas, que surgiu a ideia de apresentar Marconi, nos programas de televisão de Iris, como um “rei mandão”, através de um desenho animado que, segundo a orientação delas, destacaria uma característica (Marconi seria “autoritário” e “ditatorial”) que poderia desgastar o governador e mudar o resultado da eleição a favor do peemedebista.
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