Trocas e ajustes nos sistemas online e de rede interna de computadores de órgãos como os Detrans são comuns em todos os Estados brasileiros, mas nenhum necessitou de tanto tempo e mergulhou em tamanho caos quanto o de Goiás.
Desde antes do último Natal que o Detran goiano ou esteve fora do ar ou não consegue prestar os seus serviços rotineiros, monopolizando diariamente as manchetes negativas da imprensa estadual.
Especialistas dizem que, primeiro, o longo prazo em que o Detran ficou fechado, sem funcionar, para adequações no seu sistema de informatização, não se justifica no mundo de hoje, quando, inclusive, operações dessa importância poderiam ser realizadas no período noturno ou durante os fins de semana e feriados. E, segundo, menos justificável é que, após ficar fechado por duas semanas para atualizar os seus sistemas, o Detran volte a funcionar com dificuldades para atender aos seus usuários, obrigando a formação de longas filas, acúmulo de mais de 13 mil veículos aguardando emplacamento e tempo média de espera de 10 horas para o acesso a serviços rotineiros – conforme reportagens seguidamente publicadas pelo jornal O Popular.
No Estado do Pará, um ajuste semelhante foi feito no Detran local, neste início de ano, consumindo apenas seis dias, dois dos quais um sábado e um domingo. Em seguida, o órgão voltou a funcionar sem causar transtornos aos seus usuários.
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