Há 16 dias, o Detran de Goiás praticamente deixou de atender os milhares de usuários que têm demandas a resolver no órgão, desde registro de veículos até a emissão de carteiras de motoristas, passando por dezenas de outros pequenos e indispensáveis serviços.
Na origem do caos que tomou conta do Detran, está uma migração de sistema que deveria ser resolvida em prazo reduzido, dadas as facilidades proporcionadas pela Tecnologia da Informação no mundo de hoje.
Tanto que um professor de TI da PUC-GO, ouvido pelo jornal O Popular, que dá manchetes diárias sobre o Detran, classificou esses 16 dias de pane como “simplesmente espantosos, diante recursos disponíveis modernamente”.
Mas agora é que vem a boa, leitor. Veja só como, também em declarações a O Popular, o chefe de gabinete do Detran, um tal de Oberdan Humberto Rodrigues Valle, justificou a pane: “O empírico é insubstituível”.
Isso mesmo: ““O empírico é insubstituível”. O usuário vai lá, fica 10 horas na fila, volta pra casa sem ser atendido, mas pode ser consolar porque ““o empírico é insubstituível”.
[vejatambem artigos=” 43454,43403,43452,43436… “]