Os sites de Transparência do Estado, Assembleia Legislativa, Prefeitura de Goiânia e Câmara Municipal, que deveriam ser de fácil navegação e conter todas as informações sobre a utilização de recursos públicos, estão longe de cumprir a finalidade a que se propõem – aliás, confrontando a legislação em vigor, que exige facilidade de acesso e padronização.
Pior: os quatro sites utilizam uma linguagem defasada para expor informações, sem recursos a tecnologias modernas – de um modo geral, não há vídeos, gráficos, exibições multimídia, animações, interação em tempo real nem mecanismos que detalhem as despesas, substituídos por um excesso de termos técnicos e de pouca usabilidade.
No caso do Governo de Goiás, o site de transparência reúne uma amontoado de informações em diversos formatos – HTML, PDF, imagem, planilhas Excel e textos Word –, além de dezenas de links que remetem a órgãos diferentes (subsites da Educação, Agetop, Segplan e muitos outros), cada um deles apresentando uma arquitetura própria para dados e relatórios. Em vez de uma padronização, o que existe uma grande variedade de interfaces, o que impossibilita, por exemplo, que as informações sejam submetidas a programas de análise de dados.
Esse caos é o mesmo, mas em grau muito maior, encontrado nos sites de Transparência da Assembleia, Câmara Municipal e Prefeitura de Goiânia.
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