Matéria da repórter política Fabiana Pulcineli denuncia, em O Popular desta sexta-feira, gastos de R$ 120 mil reais com a viagem do vice-governador José Eliton e mais duas autoridades do Governo de Goiás a Nova Iorque, onde mantiveram reuniões para atrair investimentos empresariais para o Estado.
Se Goiás, hoje, se transformou em um dos três Estados brasileiros onde a produção industrial mais cresce (o último salto, em novembro segundo o IBGE, foi de 7,8% sobre o mesmo mês de 2013), isso ocorre também em razão das constantes viagens comandadas pelo governador Marconi Perillo e por membros da sua equipe ao exterior, prospectando investimentos e levando informações sobre a força estratégica da economia estadual.
São viagens que simbolizam a maioridade econômica do Estado, sem complexo de inferioridade perante qualquer mercado, até mesmo internacional.
Na última campanha eleitoral, os adversários de Marconi criticaram as viagens ao exterior. Um deles, Iris Rezende, chegou a prometer que, caso eleito, não sairia um único dia de Goiás. É provável que essa “promessa” tenha contribuído com a derrota de Iris: quem é que deseja um governador que se recolhe aos limites territoriais do Estado e não almeja “conquistar” o mundo, ou seja, conduzir o Estado a se beneficiar da amplitude de oportunidades disponíveis pelo planeta afora, ao alcance da mão.
O gasto de R$ 120 mil reais com a viagem do vice-governador é irrisório perto do seu significado. Uma comitiva com apenas três autoridades também mostra responsabilidade e ponderação. Não há o que denunciar. A aplaudir, sim.
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