Em janeiro último, mês de recesso parlamentar, em que a Assembleia Legislativa inclusive fecha as suas portas por mais de duas semanas, o então deputado estadual Daniel Vilela, do PMDB, sacou R$ 13.977,22 da verba indenizatória – tecnicamente destinada a custear as despesas da atividade parlamentar dos membros do Legislativo goiano.
Com o dinheiro da verba indenizatória, que, claro, é oriundo dos cofres públicos, Daniel pagou até mesmo “estudos técnicos” e “consultoria” – o deputado é um dos que mais investiu nesses itens durante todo o seu mandato, muito embora jamais tenha apresentado um projeto de lei ou sequer feito um pronunciamento baseado nesses “estudos técnicos” e “consultorias”.
Na verdade, a verba indenizatória é uma espécie de complementação salarial para os deputados. Em anos anteriores, a Receita Federal tentou taxar os recursos que os deputados recebem por conta desse benefício, mas a ideia não foi adiante.