Até há duas semanas atrás, o assunto entre os deputados da nova Legislatura, na Assembleia, era a “moralização” e a recuperação da credibilidade do Poder.
Mas, uma vez que a Assembleia voltou a funcionar normalmente, a máscara caiu. Um grupo de 15 deputados novatos da base governista tratou de apresentar rapidamente um projeto garantindo férias de quase dois meses e meio para os 41 parlamentares estaduais. E, na sequência, o presidente Hélio de Sousa anunciou que vai reajustar os salários e os benefícios pessoais dos deputados, acompanhando o que foi decidido na Câmara Federal, sob o argumento de que essa medida é obrigatória.
Só que, quando se trata de seguir a Câmara Federal no caso do corte de ponto dos deputados ou no recesso de até 55 dias, os nossos deputados estaduais desconversam com a maior cara de pau.
A”moralização” tão falada, portanto, é de araque. Quem pensava que o Legislativo goiano já estava no fundo em poço em matéria de perda de respeito da sociedade, constata agora que ainda há espaço para cair ainda mais.
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