terça-feira , 26 novembro 2024
Goiás

MP volta a questionar Celg sobre cobranças abusivas no interior do Estado

É uma novela sem fim. Mais casos de cobrança abusiva em contas de luz envolvendo a Celg. O Ministério Público já entrou na parada e quer resposta da companhia, que foi eleita recentemente a pior distribuidora de energia do País.

Veja matéria do site do MP:

Mais uma ação foi proposta pelo Ministério Público de Goiás em uma comarca no interior do Estado contra a Companhia Energética de Goiás (Celg) em razão do valor abusivo cobrado nas faturas de energia elétrica relativas ao mês de janeiro e fevereiro. Desta vez, a ação civil pública questiona os valores das contas enviadas aos consumidores de Goiás, Faina e dos povoados e distritos, entre eles o povoado de Águas de São João.

De acordo com a promotora de Justiça Luciene Maria Silva Oliveira Otoni, a promotoria recebeu diversas reclamações dos moradores das cidades de Goiás e Faina e também dos povoados e distritos, queixando-se dos valores elevados das contas de energia de janeiro e fevereiro. Entre os mais de 20 depoimentos colhidos pela promotora, ela relatou o caso de uma idosa que mora sozinha e teve sua conta de energia, que era de R$ 64,46, em dezembro de 2014, acrescida para R$ 442,51.

Conforme se apurou, a exemplo do ocorrido em outras cidades do Estado, a estatal deixou de cumprir a obrigação legal de realizar, em tempo hábil, a medição do consumo de energia dos domicílios nos meses de setembro a dezembro de 2014 e incluiu nas faturas de janeiro e fevereiro os valores obtidos por estimativa ou valor mínimo (faturamento por média).

Luciene Otoni explica na ação que a Celg determinou o lançamento, na fatura a ser paga em fevereiro, de valores altíssimos, acumulados por meses, incidindo em parcela única, o que onera o orçamento das famílias. Além disso, de acordo com o que foi levantado pela promotoria, incidiram sobre o valor cobrado em fevereiro também bandeiras tarifárias de consumo que não correspondem à realidade das unidades residenciais, já que foram calculadas sobre faturas com valores acumulados dos meses sem medição.

Segundo sustentou, tal conduta da empresa configura prática abusiva e lesiva aos direitos dos consumidores, ferindo, assim, os princípios básicos do Código de Defesa do Consumidor e também os princípios da confiança, da boa-fé objetiva, da transparência, da legalidade e da dignidade humana.

Artigos relacionados

Goiás

Goiás violento: mulher agride mãe idosa após discussão em Anápolis

Violência Uma mulher é investigada por agredir a própria mãe idosa. O...

Goiás

Goiás violento: homem matou o namorado e vendeu o carro dele

Violência Um homem identificado como Francinaldo Silva Guimarães, de 26 anos, é...

Goiás

Surto de Doença Diarreica Aguda atinge 12 cidades de Goiás

Fato Um surto de Doença Diarreica Aguda atinge 12 cidades de Goiás....